Qual o papel do Front-End Engineer?
(Publicado originalmente em 2006-02-09)
A partir da definição da web como plataforma, da busca por uma experiência mais rica para usuário (RIA – Rich Internet Application), de aplicativos web que tenham um interação cada vez mais semelhante a dos sistemas desktop, surge basicamente o arcabouço metodológico-filosófico que se conhece por Web 2.0. Juntamente com essa “nova web”, surge a demanda por um tipo de profissional: o Front-End Engineer.
Front-End Engineer (ou Desenvolvedor de Interfaces Web, ou Projetista de Interfaces, ou ainda, Programador de Interfaces – “já tem tantos nomes assim?”) é o profissional capaz de explorar o front-end de uma aplicação web não só como layout, mas como interface móvel, mutante, interativa, proporcionando, assim, uma experiência de uso mais rica. É um profissional que deve trazer em sua bagagem conceitos de
design, de arquitetura da informação, de programação, de usabilidade, etc.. Em primeira análise, pode-se pensar nesta especialidade como do tipo “faz tudo”, aquele profissional que faz um pouco de tudo, mas não é realmente bom em coisa alguma. No entanto, há uma diferença fundamental entre o Front-End Engineer e o profissional “híbrido”, que faz com que, pelo contrário, ele possa ser considerado um profissional altamente especializado: o foco na interface, no front-end. Isso quer dizer que todos os conhecimentos que ele tem são direcionados para a aplicação na interface. A distinção fica bem clara quando se pensa em termos de front-end e back-end. O desenvolvedor é aquele que lida com aspectos de back-end, que se preocupa com o funcionamento e a lógica do aplicativo nos bastidores. O Front-End Engineer, em contrapartida, se preocupa com o front-end, o que fica exposto, o que o usuário vê e experimenta. Ele deve saber programar, sim, mas o que ele deve saber de programação deve ser direcionado para fazer a interface funcionar de modo a criar a experiência interativa. Não precisa ser especialista em desenvolvimento a fim de desenvolver um aplicativo completo, mas deve conseguir interagir com o desenvolvedor de modo a explorar todas as possibilidades da interface.
Numa das listas de que participo (WDDesign), já surgiram algumas polêmicas a respeito deste tipo de profissional. As polêmicas se concentram, basicamente, no posicionamento da especialidade dentro do contexto da web, se pertence à área humana (design, comunicação) ou à área técnica (tecnologia, ti). Há sempre a interpretação (já comentada) da especialidade como do tipo “faz tudo”. Mas, enfim, design ou tecnologia? Como a especialidade se posiciona e quem está habilitado a trabalhar nesta área? Creio que a resposta à primeira pergunta seja: os dois. A especialidade se posiciona justamente entre os dois mundos (design e tecnologia). Ela exige um profissional de design que conheça bem os aspectos tecnológicos ou um profissional de TI que conheça bem os conceitos de design. Esse profissional deve ter o foco na interface (como já foi enfatizado) e usar as suas habilidades “híbridas” (dessa vez, no bom sentido) visando uma experiência mais rica.
Polêmicas à parte, o fato é que há uma demanda pelo Front-End Engineer, que só tende a aumentar à medida que os conceitos de Web 2.0 forem se solidificando. Quem quer seguir por esta área, deve estar preparado para atender aos requisitos do mercado. Deve, inicialmente, avaliar as habilidades atuais, como designer ou desenvolvedor, e depois verificar o que normalmente o mercado está necessitando para complementar os conhecimentos. Para ajudar, segue uma lista do que, em geral, está sendo requisitado para o preenchimento das vagas.
Front-End Engineer (Projetista de Interfaces, Desenvolvedor de Interfaces ou Programador de Interfaces):
Requisitos:
Desejável:
http://blog.bergbrandt.com/2010/08/21/qual-o-papel-do-front-end-engineer/
A partir da definição da web como plataforma, da busca por uma experiência mais rica para usuário (RIA – Rich Internet Application), de aplicativos web que tenham um interação cada vez mais semelhante a dos sistemas desktop, surge basicamente o arcabouço metodológico-filosófico que se conhece por Web 2.0. Juntamente com essa “nova web”, surge a demanda por um tipo de profissional: o Front-End Engineer.
Front-End Engineer (ou Desenvolvedor de Interfaces Web, ou Projetista de Interfaces, ou ainda, Programador de Interfaces – “já tem tantos nomes assim?”) é o profissional capaz de explorar o front-end de uma aplicação web não só como layout, mas como interface móvel, mutante, interativa, proporcionando, assim, uma experiência de uso mais rica. É um profissional que deve trazer em sua bagagem conceitos de
design, de arquitetura da informação, de programação, de usabilidade, etc.. Em primeira análise, pode-se pensar nesta especialidade como do tipo “faz tudo”, aquele profissional que faz um pouco de tudo, mas não é realmente bom em coisa alguma. No entanto, há uma diferença fundamental entre o Front-End Engineer e o profissional “híbrido”, que faz com que, pelo contrário, ele possa ser considerado um profissional altamente especializado: o foco na interface, no front-end. Isso quer dizer que todos os conhecimentos que ele tem são direcionados para a aplicação na interface. A distinção fica bem clara quando se pensa em termos de front-end e back-end. O desenvolvedor é aquele que lida com aspectos de back-end, que se preocupa com o funcionamento e a lógica do aplicativo nos bastidores. O Front-End Engineer, em contrapartida, se preocupa com o front-end, o que fica exposto, o que o usuário vê e experimenta. Ele deve saber programar, sim, mas o que ele deve saber de programação deve ser direcionado para fazer a interface funcionar de modo a criar a experiência interativa. Não precisa ser especialista em desenvolvimento a fim de desenvolver um aplicativo completo, mas deve conseguir interagir com o desenvolvedor de modo a explorar todas as possibilidades da interface.
Numa das listas de que participo (WDDesign), já surgiram algumas polêmicas a respeito deste tipo de profissional. As polêmicas se concentram, basicamente, no posicionamento da especialidade dentro do contexto da web, se pertence à área humana (design, comunicação) ou à área técnica (tecnologia, ti). Há sempre a interpretação (já comentada) da especialidade como do tipo “faz tudo”. Mas, enfim, design ou tecnologia? Como a especialidade se posiciona e quem está habilitado a trabalhar nesta área? Creio que a resposta à primeira pergunta seja: os dois. A especialidade se posiciona justamente entre os dois mundos (design e tecnologia). Ela exige um profissional de design que conheça bem os aspectos tecnológicos ou um profissional de TI que conheça bem os conceitos de design. Esse profissional deve ter o foco na interface (como já foi enfatizado) e usar as suas habilidades “híbridas” (dessa vez, no bom sentido) visando uma experiência mais rica.
Polêmicas à parte, o fato é que há uma demanda pelo Front-End Engineer, que só tende a aumentar à medida que os conceitos de Web 2.0 forem se solidificando. Quem quer seguir por esta área, deve estar preparado para atender aos requisitos do mercado. Deve, inicialmente, avaliar as habilidades atuais, como designer ou desenvolvedor, e depois verificar o que normalmente o mercado está necessitando para complementar os conhecimentos. Para ajudar, segue uma lista do que, em geral, está sendo requisitado para o preenchimento das vagas.
Front-End Engineer (Projetista de Interfaces, Desenvolvedor de Interfaces ou Programador de Interfaces):
Requisitos:
- Mais de 3 (três) anos de experiência com desenvolvimento de aplicações Web.
- Domínio de projeto de interfaces para a web.
- Conhecimentos de arquitetura de sistemas para a web.
- Webstandards (XHTML, CSS2, XML, DOM).
- Javascript / ECMAscript e DHTML.
- Experiência no desenvolvimento de aplicações web com suporte a múltiplos browsers.
- AJAX (Asynchronous JavaScript And XML).
- Conhecimentos de Flash, Action Script, PhotoShop, Illustrator (Editores Gráficos).
- Experiência com gráficos (bitmap ou vetorial) complexos.
- Conhecimentos de usabilidade, HCI (Human-Computer Interaction) e acessibilidade.
- Lógica de programação.
Desejável:
- Domínio de alguma linguagem de programação script: PHP, Javascript.
- Web services (REST/SOAP e tecnologias relacionadas).
- Excelentes habilidades em comunicação verbal e escrita.
- Inglês fluente.
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